30 de jan. de 2009

Parabéééééééééééns Madameeee!


Gente!
Abafa o caso que hj já é dia 30... mas pra mim, o dia só passa depois que eu dormi.
Vim aqui fazer um post de parabéns pra minha grandissíssima amiga, Madame Schopenhauer!!! Hoje (insisto, ainda é dia 29 para mim...) é aniversário dela!!! Muitas bexigas, alegrias, e docinhos bem gostosos pra ela neste diaaaaa!!!!

XD

Pra ti, nega, um SUPER FELIZ ANIVERSÁÁÁÁÁÁRIOOOO!!!
Vc sabe que eu sou muito feliz por este dia existir e ter este significado pra mim!

Um grande beijo pra ti, flor!!!

27 de jan. de 2009

Coisas estúpidas da tevê

[Uma das coisas que mais amo e admiro em minhas amigas é a capacidade que elas tem de transformar sentimento em poesia, em arte. Até o meu próprio. Gostei muito do que escrevestes, Madame, como sempre. Agora posso começar o post].

Embora a Nat insista em dizer que eu sou noveleira, devo preveni-las, antes que possam iniciar a leitura do texto, de que eu não sou.

No auge da minha falta do que fazer vespertina, liguei a televisão para me distrair por alguns minutos. Estava passando aquela novela da globo, no vale à pena ver de novo, que eu não lembro o nome. Uma coisa me aborreceu instantâneamente: a carolina dieckmann. Devia ter desligado a tv essa hora. Nada contra a atriz - mentira, muita coisa contra, menininha sem sal - o problema é a personagem mala que ela interpreta. Convenhamos... Ela estava dizendo que não queria ficar com o cara que amava porque ele ia ter um filho com a outrinha x e que esta nunca ia aceitar apenas o que ele oferecesse, ia sempre querer mais (se referindo à dinheiro, não a um relacionamento com o cara, ou sexo ou qualquer coisa que a afetasse diretamente). Mulherzinha. Repito: MULHERZINHA! Aí que está, essa personagem deve ser a legalzinha da história, que é sacaneada o tempo todo, ô dó. Como é que é? Ela não topa ficar com o cara porque vai ter alguém querendo mais do que ele pode dar? É isso que a tevê coloca como exemplo: sejam mulherzinhas, olha só como ela é boazinha, é assim que se deve viver. Vocês que não são, são promiscuas, como a outra, que quer o dinheiro do cara e não deixa a inferninha ser feliz. Aposto que nenhuma de nós pensaria dessa forma se realmente amasse o cara. Mulher que é mulher e ama, topa as dificuldades. O pior é que tem tanto MULHERZINHO por aí... E eu sei que pelo menos quatro de nós já sofreram por isso, gente que foge. Fugir é sempre a opção mais fácil. Bleeerg, por isso eu ODEIO novela. Leu, Nat?

[Volto à minha tarde infame] E de repente me veio a sensação de que todos os personagens se conheciam, porque a metade estava no hospital nesse capítulo, visitando duas pessoas - y e z -, que também se conheciam. A única pessoa que estava no hospital e não conhecia a mulher internada, foi até lá conversar com a y, porque já sabia, previamente, da existência dela. Parece que a novela tem um núcleo só. Pior, pediu pro médico tirar a máscara de oxigênio da coitada, por que queria que a doente falasse com ela! OMG, quem é a doente?

Mas eu não posso criticar a idéia do mononúcleo. Há uns anos atrás, quando eu era realmente noveleira, ficava pensando o quanto seria divertida uma novela onde todo mundo se conhecesse, soubesse da vida do outro. Aí eu lembrei que já existia friends, chaves [outros] e percebi que minha idéia não era nada original, portanto, desisti de ganhar muito dinheiro e ser famosa por uma inovação na TV brasileira. É, triste, também não me renderia um Oscar.

Outra coisa que me irrita é propaganda imbecil. Pra que, Deus, pra que alguém vai querer um desodorante 48h?? Vai ser porco assim no inferno. E porque um comercial de shampoo feminino - onde o público alvo são as mulheres - mostra uma modelo balançando a bunda?? OMG, eu ainda não sou gay e as gays não necessariamente vão ter tesão por uma bundinha balançando [e denegrindo a imagem feminina, como em comercial de cerveja] nessa situação, o que poderia levar à compra do produto. Mais uma, no mesmo intervalo. "L'Oréal: porque toda mulher merece ter cabelo liso". AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH, você só pode estar me zuando. Isso é pouco preconceito né? Aliás, essa empresa tem um mega histórico; dizem que era envolvida com o nazismo e o fascismo - não duvido.

Isso pra mim foi o fim da tevê à tarde. Ainda bem que eu não resolvi esticar o programa e ver as gêmeas Olsen causando confusão na sessão da tarde.

[Mainina já foi noveleira sim e viciada em tevê. Sua irmã costuma dizer que ela tem recaídas em capítulos finais de novelas das 8h, que passam às 9h]

23 de jan. de 2009

Pequeno trecho de uma tentativa de Romance

Da janela, vejo o céu azul. Azul, bem azul com ínfimas nuvens. No varal a secar ao sol, multicoloridas roupas estendidas: camisa vermelha, vestido rosa, calcinhas amarela, roxa, branca. Em sua completude alaranjada, contrastante à inércia de tudo o mais, borboleta sobrevoa o cenário; os ramos de maracujá e trepadeiras de tomates que crescem no quintal. Os olhos são as janelas da alma. Pergunto-me apenas como adentrarei a minha própria, pois meus olhos... esses não os vejo.
Burburinho de sons ao silêncio. Ranger das roupas lavadas no tanque; chinelopas roçando no chão; palavras indecifráveis de quem fala consigo próprio; patinhas leves estalando em piso de tacos; a água que escorre e cai na poça; o zumbido do ventilador que mata a sede do calor.
Ausente é o desejo de sair da janela para adentrar nesse quarto. Prefiro ater-me aos tomates e aos maracujás ainda verdes; bichos passeando por entre as folhas, meio roídas e esburacadas. Dentro, uns poucos livros. Nenhuma literatura dessas brasileiras que emociona, exceto a trazida por mim; Angústia. Graciliano me perdoará em confessar que a leitura não me prende. Eis minha inquietude, apenas. Carrego, portanto, o volume de cima a baixo, esperando a alma sossegar.
É no quarto dele que estou. Não é no quarto dele que ele está. Sete meses se passaram. Lembro com detalhes, cada canto, cada momento aqui vivido. O mundo de 1982 pendurado na parede; alguns quadros de copos-de-leite e paisagens distantes; alguns retratos de infância; o violão encostado... ampulheta. Insuficientemente, o tempo corre. Reconheço-te nas fotografias, embora, marcada em minha memória, esteja tua face endurecida.
A caneta vai à boca sem propósito. Tanto se passa em minha mente. Mal notara as fileiras de rasgos na poltrona ao lado, a mostrar as peraltices dos nove gatos que aqui habitam. Com algum sempre cruzo; seja na cama, sesteando comigo, seja nos corredores, onde me olham com indiferença , buscando água.




Madame Schopenhauer, que hoje decidiu exorcizar do papel a péssima tentativa de escrever um romance, em viagem, salvando futuros leitores de mais um livro despropositado.

PS: Nosso espaço de comentários faz muita falta, mas o blog está lindíssimo.

21 de jan. de 2009

Velhice

Ai gente, pode isso, se sentir em crise de idade com 21 anos??
Hahaha, me sinto ridícula por me sentir velha agora, nessa idade. O que foi que eu vi hoje que me despertou essa sensação mesmo...?
Ah! Foram as várias meninas que eu vi na rua, e cada uma delas me lembrava da minha prima, agora com 11 anos, que está já uma mocinha muito linda!!! Meu, ela sempre foi uma criança pentelha, e agora num é mais... vê-la mudando tanto dá uma sensação muuuuito grande de tempo passando. Aliás, não só ela como meus outros dois primos (um vai fazer 14 em dezembro, o outrá fará 11 agora no fim do mês e ela fará 12 em junho).

Engraçado isso.
Aí eu pensei em toda minha vida... eu me formo em dois anos, grande parte dos meus amigos estão se formando e já trabalhando; algumas pessoas que conheço de Bauru estão também pra se formar neste ano, e sentirei falta delas... meu primo está trabalhando fora do país em um navio, uma amiga minha está nos EUA estudando, uma outra está pra começar a faculdade, e ainda tem uma terceira que está se envolvendo no teatro e já já estará expondo seus trabalhos... tudo muito dinâmico.

De repente, minha ficha cai.
Eu num tô ficando velha com 21 anos... é o ritmo de mudança das coisas que eu estou estranhando. Lógico que envelhecendo todos estamos!!! Desde o momento que nascemos, dããã... rs
Zoeiras com minha própria pessoa à parte, percebi porque muitos dizem que o envelhecimento está dentro da nossa cabeça: o apego excessivo às coisas do passado, o fato de nunca estar aberto para as renovações - afinal, embora as mudanças não sejam necessariamente para melhor, elas estão aí toda hora batendo em nossas portas -, uma certa falta de flexibilidade pra enxergar que as gerações seguintes com certeza terão coisas diferentes que podem ser positivas para nos acrescentar... ahh! Acho que a jovialidade reside aí, em você estar aberto para as mudanças, sem perder de vista a importância do passado que o construiu e constitui a base do hoje. Um lance de estrutura e superestrutura... (é, a dialética tá sempre no meu discurso, num tem jeito.)

[Nat]

PS: Genteeeeee, num sei o que ocorre no blog, tentei deixar comentário tb e num consegui! Será que eu consigo arrumar isso?? Vejamos...

20 de jan. de 2009

A morte da última estrofe

Algumas músicas nos cabem pela metade.

Às vezes, as pessoas me perguntam "como vai?". A gente é mulher, tem hormônio demais e acorda down. E eu quero responder assim:

"Já não sei dizer se ainda sei sentir
O meu coração já não me pertence
Já não quer mais me obedecer
Parece agora estar tão cansado quanto eu
Até pensei que era mais por não saber
Que ainda sou capaz de acreditar
Me sinto tão só
E dizem que a solidão até que me cai bem
Às vezes faço planos
Às vezes quero ir
Pra algum país distante
Voltar a ser feliz"

E se me perguntam, "quais são as novidades". Sendo mulher, tendo hormônio demais e acordando up, quero responder assim:

"Um belo dia resolvi mudar
E fazer tudo o que eu queria fazer
Me libertei daquela vida vulgar
Que eu levava estando junto à você
E em tudo o que eu faço
Existe um porquê
Eu sei que eu nasci
Sei que eu nasci pra saber
Pra saber o quê?

E fui andando sem pensar em mudar
E sem ligar pro que me aconteceu
Um belo dia vou lhe telefonar
Pra lhe dizer que aquele sonho cresceu
No ar que eu respiro
Eu sinto prazer
De ser quem eu sou
De estar onde estou"

Anyway, quando o Renato Russo escreveu a maravilhosa Maurício, e quando a Rita Lee escreveu a música dela, erraram. E erraram feio na última estrofe.

O primeiro deles diz repetidamente "eu vi você voltar pra mim". A segunda fala diversas e diversas vezes "agora só falta você" - e ainda dá título à música.

Essas músicas começam tão bem, deviam ser de uma estrofe só. Matei a última estrofe das duas músicas. Sério. A última estrofe dessas músicas não define nem um pouco as minhas contradições. Sem brincadeira.

Ouçam as onomatopéias: pow, pow. Esse é o som da morte da última estrofe de ambas as músicas.


[Nanda está brava com Renato Russo e Rita Lee. Mas já já passa.]

Aspectos funcionais do blog

Meninas, alguém conseguiu descobrir porque não podemos mais comentar no brogui? Eu andei fuçando mas não deu certo. Aliás, não dá pra visualizar quem publica, não é? Achei melhor postar perguntando...

Nat, o layout está lindo! Achei super meigo e com laço! Amei, e ainda combina com o título :P

Um beijinho na testa (a la Moço - por onde ele anda??) e outro no coração (a la Nat) de cada uma.

Ah, mudei a cor que o link fica depois de ser usado. A que estava era muito clara, na minha opinião.

[Mainina]

Um pouquinho da minha vida no interior


Porque eu gosto de amarelo.

Das flores amarelas... das árvores floridas... da cidade onde esta árvore se encontra também, sinto ligeira falta de lá.


Ai ai...

*suspiro*


[Nat, depois de mudar pela terceira vez o layout do blog e esperar pela aprovação das beauties, espera postar mais por aqui ]

18 de jan. de 2009

Baladas

A música está alta. Come on somebody, come on. Climão de balada, enquanto Elton John toca na sala. Às vezes parece que todas as introduções no pianinho são Your song, adoro. [no pianinho?]. Tirei o fone do ouvido várias vezes, vai que agora é; não era, desisti.

Set me free.

Tô com saudade de balada. Da gay, especificamente. Só lá tocam aquelas músicas, só lá eu posso dançar do meu jeito estranho - não quero pegar ninguém e ninguém deseja meu corpo (bem, mais ou menos pra essa última parte).

Estranho, eu saio, me arrumo, fico gata, arraso. Chego na balada e em 3 minutos de pista a chapinha foi pro saco, o cabelo está tocando o teto, a maquiagem borrada, pessoas dizem que você está beuda. Não tem como beijar alguém nesse estado, já desisti desse tipo de conduta. Logo, prefiro a balada gay, funciona muito melhor. Por mais que fiquem olhando a minha falta de classe, o interesse é pirar. E dos meus amigos é beijar... Ninguém empata ninguém. Afinal, em balada hetero, ter alguém frenético ao lado é muito queimar filme [coitada da Nat sexta-feira]. Na outra, todo mundo já me conhece; eu sou só a raxa louca. A raxa louca. Quem me dera, a vida tem cada coisa.

Come on somebody, come on, rescue me. Come on somebody, come on, set me free.

Sábado estou lá, certeza.

Mainina percebe, neste momento, que este fora o post mais inútil do blog. E o pior - após a indicação de um filme maravilhoso. Tudo bem, a vida tem dessas.

15 de jan. de 2009

Chega de Saudade

Chega de Saudade tem 95min e é ambientado integralmente em um baile. Tipicamente antigo, mas passado nos dias atuais, com danças animadas e músicas que se casam perfeitamente ao roteiro. Engraçado, humano e com certeza um ótimo programa cultural, o filme retrata as avenças e desavenças de vários casais de terceira idade em uma noite.

Muita dança, samba, forró, pop e muito mais, regando um elenco de muita qualidade. Presença de Elza Soares e Marku Ribas nas cantorias de palco.


Eis a minha dica.



De Madame Schopenhauer que vêm aproveitando os programas culturais de Porto Alegre e sente muita saudade dessas gurias lindas!

14 de jan. de 2009

Nó na garganta

Engraçado isso... você sabe o que é ter uma porrada de coisas pra dizer e, na hora que quer falar, nada sai?
Parece que não é aquilo exatamente, mede palavras mas a situação só piora, trava mais.
Por que será isso?
Por que, quero saber tantos porquês...
Acho que no fundo tenho uma essência extremamente pretensiosa, de querer achar respostas pra tudo, veja lá! Mesmo quando elas não necessariamente existam, ou não do jeitinho que eu quero... ora ora.
Ou não também... pode ser outra coisa.
hahaha, mais uma vez, tentando achar respostas, fazer relações possíveis...

Mas vou parando por aqui, porque isso tá mais parecendo um diálogo interno - e depois que vc assite Clube da Luta, fica com receio de diálogos internos extremamente complexos, ahauhauahuahauaha.

[A pessoa que lê a sorte de Nat está se casando hoje e não a convidou para o casamento. Bad bad person, no donut for you. Nat certamente ficaria mais animada e não escreveria seus diálogos internos no blog se tivesse festando neste momento]

10 de jan. de 2009

Saudades que eu sinto de tudo que ainda não vi...

Não sei se vocês se importam. Eu me importo por não saber bem quem sou.

Gosto de ter expectativas. Gosto de esperar, de buscar, de encontrar. Gosto de gostar. Gosto de participar, de transformar. Adoro.

Quero tantas coisas de 2009. Quero tantas coisas do resto da minha vida. Estou tão cheia de vontade de fazer tudo. Animada. Queria estar em casa, e ir a praia a noite caminhar com vocês hoje, como se fosse reveillon, já que nessa passagem, não deu...

Estou com saudades de tudo que ainda não vi, não vivi... E não postei. Mas pretendo postar, de forma um pouco mais organizada.... Vamos dar tempo ao tempo, pra eu organizar minhas idéias. Espero que consequentemente, os posts saiam menos confusos.

Vou andar por aí, de vestido vermelho, tomar um sorvete e alugar um filme. Vamos?

5 de jan. de 2009

Feliz 2009

Nessa passagem de ano, eu não sabia o que desejar. Não quero nada loucamente. Faz tempo que isso não acontece.

Embora eu esteja sem dinheiro e a primeira calcinha que vesti no ano tenha sido a rosa.

Acho que desejo me encontrar. Porque se eu pedir mais tempo, faço mais coisa e me perco mais.

É, tá bom pro começo. Depois eu vejo o que faço. Afinal, existem mais 365 dias pra isso. Ou 360º, hoje já é dia 5.


Mainina é louca e ama seus amigos.

2 de jan. de 2009

.papel de parede.


.
pra começar o ano verde.

abraços

[por dee dee]