29 de mai. de 2009

The Cranberries Day!

Amigas, 

Em homenagem ao meu recém instaurado The Cranberries Day! (pode virar The Cranberries week or month, who knows?), estou vendo letrinhas dos meus cd's gravados da banda e aprendendo a cantar todas as músicas lo/*lo/ 

*adolescentemodeon*

Compartilho com vocês a tradução (ah, mais fácil né? rs) de COPYCAT. Achei a nossa cara. Não q sejamos, nós, simplesmente imitadoras... Somente achamos tudo isso sad, sad, sad.  

Copycat (Imitação)

They had an accident and they never noticed anyway 
Eles sofreram um acidente mas nunca notaram de forma alguma
A lack of originality couldn't focus on the day 
Uma falta de originalidade não se evidenciaria nesse dia
So much for the radio everybody sounds the same 
Tudo por causa do rádio, todos tocam iguais
Everybody wears the same clothes now and everybody plays the game 
Todos usam as mesmas roupas agora, todos jogam o jogo

Copycat, copycat, copycat 
Imitação, imitação, imitação
Copy copy copy copy yourself 
Imitação, imitação, imitação, imite você mesmo
Copycat, copycat, copycat 
Imitação, imitação, imitação
Copy copy copy everyone else 
Imitação, imitação, imitação, imite todo mundo

I've got a great idea I will change things on my own 
Tive uma grande idéia, mudarei as coisas eu mesmo
I see my vision very clear 
Eu tenho minha opinião muita clara,
Wouldn't want to be another clone 
não queria ser outro clone  -------> não queria né? mas devo ser, unfortunately...
So much for the radio, the radio is sad 
Tudo por causa do rádio, o rádio é triste
Sad, sad, sad 
Triste, triste, triste

They had an accident but they never noticed anyway 
Eles sofreram um acidente mas nunca notaram de forma alguma
A lack of originality couldn't focus on the day 
Uma falta de originalidade não se evidenciaria nesse dia
So much for the radio everybody sounds the same 
Tudo por causa do rádio, todos tocam iguais
Everybody wears the same clothes now, and 
Todos usam as mesmas roupas agora, e
Everybody plays the game 
todos jogam o jogo

Copy everyone else 
imite todo mundo

20 de mai. de 2009

Cogito ergo sum?

Há tempos que não dialogo com vocês. Não somente no sentido de falar e ouvir apenas, mas no verdadeiro sentido que a palavra “conversar” inspira: dialética. A mesma me faz perceber que a companhia de vocês é deveras valiosa; pelas amigas maravilhosas que são, e pela minha solidão.

Minha cabeça explode em dor, mas a dor é apenas dor porque existe o estágio da não-dor. E quando os dias são de sol e felizes, são apenas assim porque existem dias de depressão. A vida e a não-vida existem mutuamente, e sua existência se dá devido à existência do seu contrário.

Eis a lógica: Todos os humanos são mortais. Suellen é humana. Logo, Suellen é mortal.

Estar vivo é apenas um acidente, termo no qual Aristóteles define as características temporais e aleatórias.

Se A=B e C=A, então C=B. Pena que a vida seja muito mais complexa que simples proposições e argumentações. A “vontade” que nos motiva a estarmos vivos permanecerá incógnita, sem resoluções algébricas, sem axiomas ou teses. Será ela cognoscível apenas pelos nossos sentimentos? Sem poder ser conceituada, definida racionalmente, ela existe.

Então quais são os pressupostos para algo existir?

Cogito, ergo sum?

Duvido.

Qualquer que seja a definição para existir, sinto apenas minha existência na relação.

Entre eu e você, existimos. E sem o olhar do outro não há existência.

Isso é dialético.


Madame Schopenhauer está sentindo saudades de conversas entre amigas.

... ando so it goes.

Toda vez que eu olho
o relógio diz:
0:00
mais um dia se foi.
O tempo corre, corre, corre...
Me vejo dentro da noite veloz,
Me vejo distante,
me vejo tão dentro de mim,
me vejo fazendo o possível pra fazer tudo...
nunca suficiente para meus anseios.
Eu quero mais, mais, mais.. eu tenho sede, muita sede...

quero o mundo!
e mesmo sem saber do amanhã, caminho
sem saber o que me aguarda
sem desistir
rascunhando a história que só ocorre uma vez.

[Nat]

regar mudanças

toda vez que eu olho
o relógio diz:
0:00
e assim há o recomeço
e o meio ficou no fim
e agora eu mudei de casa
mudei a rotina
mudei de estágio
mudei de paixão.

[por didi]

19 de mai. de 2009

"There's something wrong with me, I'm a cuckoo"

Tá na hora de mudar coisas. Não sei bem o quê, só sei que tenho que mudar; arrumar o quarto, outro emprego, lavar a louça, roupa suja.

Mudar qualquer negócio. Sinto que está ocorrendo um processo, mas não consigo descrevê-lo, nem entender. Confesso que ontem quis matar o caio à distância, porque percebi que penso nele de vez em quando, e de repente, não quis mais. Não quis e não entendi porque, e de alguma forma isso tudo me fez feliz.

Ontem também ia dizer pra minha orientadora que quero largar o curso. Ela me deu dinheiro e eu calei a boca.

Cinquenta coisas para fazer e zero tempo de postar.

Whatever, quis compartilhar. Nem se fazem necessários comentários, mas se houverem, eu gostarei de ler.

Mainina é estranha e aleatória, apesar de suas amigas não pensarem da mesma forma.

15 de mai. de 2009

Très belle


Porque muitas vezes a beleza reside na simplicidade.

[Nat]

13 de mai. de 2009

Lovely Songs

Agora logo pela manhã ouvi Esquadros e cantei com tanta sinceridade que até doeu aqui no meu peito.
Usei dor na falta de melhor palavra para explicar... acredito que vocês saibam exatamento do que estou falando, desse sentir uma dor gostosa e levemente sofrível, por algo que causa um bem-estar muito grande... não dá para explicar muito, só sentindo...

Lembrei da época do cursinho, meninas.
Foi naquele período que a Adriana Calcanhoto passou a fazer parte da minha vida, rs!
Eu já conhecia (e adorava, por sinal) a Vambora, música que é praticamente a representação máxima do que muitas mulheres querem de um homem em determinados momentos de suas vidas. As adolescentes, então, nem se fala! Se perdem em devaneios ao ouvi-la... arrã, eu me perdia em devaneios ouvindo essa música e admito que até hoje ela causa este efeito em mim.
Tem certas coisas que num tem muita idade, né? Apesar de que eu ainda me vejo nesta transição entre adolescência e vida adulta... e juro pra vocês que certos aspectos de adolescente eu não faço a mínima questão de perder. Mas isso é assunto pra outro post!

O que eu estava falando era do cursinho e da Adriana Calcanhoto!
Pois bem, a Lígia professora de Literatura um dia propôs a atividade de analisarmos a música esquadros. Acredito que quem era da minha sala venha a lembrar (Dee dee, Maíra, madame Schopenhauer, talvez a Mainina tenha visto também...). Achei a música tão linda... quando descobri que era da mesma cantora de vambora, nossa, senti que tinha que conhecer tudo que essa mulher cantava! E foi aí que a madame Schopenhauer se ofereceu pra gravar a discografia dela pra mim! Nem preciso dizer que eu A-D-O-R-E-I, né? rs

Vou deixar aqui parte da primeira estrofe para vocês:

"Entre por essa porta agora
E diga que me adora
Você tem meia hora
Pra mudar a minha vida
Vem vambora"


[Nat hoje acordou sonhadora]

11 de mai. de 2009

Uma música...

... que expressou exatamente o que eu senti nesta sexta passada.

Paciência - Lenine

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não para

Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida é tão rara

Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência

O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência

Será que é o tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (Tão rara)

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para (a vida não para não)

[Being an adult is not that easy, folks... not at all. But hey, ho, let's go! Nat]

6 de mai. de 2009

Um post sem título.
Isso, um post sem título e escrito pq uma das beauties me cobrou por não escrever nada faz tempo.
Pois é, sobre isso nem tenho muito o que falar. Só que eu ensaio, ensaio e ensaio mas a idéia permanece incompleta no meu texto. Aí, num posto. Minha maniazinha irritante de perfeição com as coisas que escrevo.

Mas hoje, vou deixar tudo isso de lado.
Hoje vou falar de mim, e pra isso é necessário ser livre, deixar a métrica de lado, as palavras corretas, o encadeamento de idéias... blah! I wanna be free... I need to be free. Everybody needs to.

O que eu queria escrever e dividir com vcs é o quanto algumas coisas têm mudado em mim neste últimos tempos. Sabe, a ponto de eu nem me reconhecer em determinadas situações?
É engraçado.
E muito bom.
Pq de algumas amarras nós precisamos nos libertar, não é mesmo minha gente?

Hoje posso dizer com a boca cheia que eu sou mais eu.
E, antes de mais nada, quero deixar claro que não existe nesta frase um significado implícito de que "eu me basto", ou "eu não tenho mais inseguranças pq agora eu me descobri" e blábláblá... muito pelo contrário! Acho que eu tô mais é vendo que defeitos, inseguranças, medos e anseios eu tenho de sobra. Só q num é por isso que eu sou melhor ou pior que ninguém. Porque todo mundo é assim tb.

Post óbvio? Clichê?
Acredito que sim.
É só abrir uma Capricho q isso tá escrito lá: "Pra conseguir a felicidade na vida/o seu gatinho, seja mais vc!!!"; ou mesmo numa revista pra mulheres adultas, como a Nova "Para ser bem sucedida na vida profissional/na cama para seu homem, vc precisa se descobrir, valorizar seus pontos fortes".
OK.
Mas vamos parar, refletir no nosso tapetinho de Yôga, que isso é bem foda de difícil, né?
E olha que eu faço terapia e de vez em quando saem umas coisas bem cabeludas, do tipo que o meu racional tá careca de saber, que certas crenças são irreais e tudo culpa da "Sociedade de Consumo", por exemplo. Belêuza Crêuza, mas E AÍ, JOSÉ? O que vc faz com isso, se o negócio tá lá desde sempre, desde que vc é novinha alguns valores são bombardeados, se tem a tua educação tb q influencia e ela pode ser mto boa pra um monte de coisas só q uma bosta em outros aspectos, o que vc faz?
Dá um tiro na cabeça?
Nããããããããããão.
Culpa seu pai e sua mãe pelas neuroses herdadas???
Nããããããããããão.
Vira hippie e vai morar no meio do mato, ou vira um eremita e num tem mais contato com ninguém?
Nãããããããããããão (pelo menos isso num é uma saída pra mim).

Sei lá, essas coisas num tem tem uma receita certa pra todo mundo também.
E eu sei q sou suspeita pra falar o que vou falar agora:
Dentro do possível, acho que nós temos, sim, q entrar em contato com alguns conteúdos nosso. Por mais bizarros que possam aparentar num primeiro momento. E sempre se lembrando: "Meu, tem gente mais doida/probelmática que eu nesse mundo" hohoho.

Tô brincando qto a este último ponto.
Num é simples assim, né?
Pq se fosse, só gente paupérrima tinha problemas.

Mas no geral, a moral da minha história, é um grande DEAL WITH YOUR PROBLEMS.
Tenta resolver antes que eles te engulam.
A não ser que vc queria ser engolida por eles. Aí, dane-se mesmo.
Mas se der caquinha no final num esquece q tb é culpa sua.

[Nat esta em um dia de meditação sobre a vida. Mas acha que isso num importa mais. O que mais quer dizer é que, do fundo de seu corazón, ama mto mto as beauties e espera q o blog volte a ativa. E quer que a madame Shopenheuer volte logo a postar tb, porra! ^^]