28 de abr. de 2009

Eu sem o orkut

Desculpem postar duas vezes seguidas.

Aleatório mode on.

Mas é que o lance é intenso. Hoje me vi na extrema necessidade de cuidar da vida alheia e, após 1 mês ou mais sem orkut, senti falta dessa perda de tempo.

Tudo gira em torno da máscara que eu quis retirar de mim; não faço idéia de quem eu seja, e achei melhor acabar com qualquer construção de imagem-pública-de-real-fácil-acesso existente. Isso porque acho, e só acho, que o blog não entra nessa condição, sabe Deus porque. Talvez seja algo mais velado, nem muita gente tem o endereço. Talvez seja aquilo de não me manifestar por meio de imagens.

Minhas imagens bebendo, feliz, triste, caindo da escada, com amigos, sozinha. A imagem é um lance muito congelado, as coisas são mais mutáveis. O que senti aquele dia pode nunca mais ser sentido daquela forma - ou não. Imagens são válidas para que guardemos conosco ou que troquemos com os que amamos e queremos por perto.

Pra mim, imagens de felicidade não tem porque serem compartilhadas a partir do momento que exista algum desejo de se demonstrar felicidade à pessoas sem importância. Ou qualquer sentimento que o valha. Sei lá, tá confuso.

Tá confuso porque tudo o que eu queria era fuçar a vida alheia hoje, só pra me distanciar um pouco da minha, que anda meio chata e comumente estressante.

Sem orkut, fica difícil. Talvez por isso eu esteja visitando mais blogs ultimamente e me irritando mais com a falta de postagem das pessoas - inclusive da minha irmã, com a qual mal tenho contato. Talvez seja só uma questão de me sentir um pouco mais próxima dos que me são distantes.

Acho que é solidão e medo de algo sobre o que não sei falar.


Mainina se sente um pouco mais aliviada pelo momento "Ei, olhe para mim!" exposto acima. Se desse para rir, com ceretza riria agora.

27 de abr. de 2009

Crise comedida

"Esse é que é o problema todo. Não se pode achar nunca um lugar quieto e gostoso, porque não existe nenhum. A gente pode achar que existe, mas, quando se chega lá e está completamente distraído, alguém entra escondido e escreve 'Foda-se' bem na cara da gente." Salinger

E eu que pensava que "dentro da gente" era um lugar quieto e gostoso. O duro é que quem entra escondido e escreve "foda-se" sou eu mesma, na minha cara, com uma risadinha anterior a fuga; é a bosta de um eu conflituoso e medíocre que só se expressa por palavrões. 

E por movimento - bem labaniano.

13 de abr. de 2009

Pessoa quem me define.

Vibe "The blower's daughther" e "Patience". Tudo junto, ao mesmo tempo e misturado. Porque é sempre assim. All mixed up. A fucking mess.

Achei assim, que tudo ia dar certo, que tudo ia ser mais fácil e mais compreensível, uma vez que agora, e somente agora, eu estava um pouquinho mais segura de quem eu era, e de onde eu queria e podia chegar. Por tudo, leia-se minha love life.

Falei sábado pra Nathy que não queria trocar o certo pelo duvidoso, e ela perguntou: ah, mas é certo mesmo? Pois é, não sei. Não sei e não saber é foda. Tava relendo a letra de "patience", e ainda não descobri se o Axel tava falando de coisas mais exatas ou de relacionamento... Supondo que seja de relacionamento... Se alguém te escreve (three or four fucking times)"te adoro", mas não te fala: ou esse alguém quer te enrolar, ou quer te mostrar alguma coisa. Não escrevo isso. Não se manda "te adoro" por sms. Pq? Pq eu não qro enrolar ninguém não... Se eu adoro, eu adoro e ponto. Não vou pegar e contar qtas sms mandei no dia, preocupar se "posso" ligar mesmo, ou não... Sei lá, penso na pessoa o tempo todo, mas não sei se "adoro". Pq a situação em que me encontro envolve 300km de distância que encaminham pra insegurança. E se ele quiser sinalizar alguma coisa? O que ele quer mostrar? E o que isso tem a ver com o Axel?

a) Shed a tear 'cause I'm missing you/I'm still alright to smile/Girl, I think about you every day now

Every day não é o tempo todo. E a minha vibe é o tempo todo. Acho q a dele é easier, tipo a do Axel, a do every day.

b)There is no doubt you're in my heart now/Said, "woman, take it slow and it'll work itself out fine/All we need is just a little patience"

Meu, é mto isso. Tenho certeza que mexi com a cabeça dele, mas não sei se do mesmo jeito que ele mexeu com a minha. Take it slow. Aí, eu fico bem na minha... Medo de pressionar e afugentar o rapaz...

Foi ele quem me disse: Quero muito te ver de novo. Vou aí em maio. E fui eu quem disse: Quero muito te ver de novo também. Vem antes disso. Fiz minha parte. Só sei que não tou afim de baladear, de conhecer gente nova, de nada... Tou afim de ver esse cara com frequência... E acho que essa frequencia ia ser quase sinônimo de namorar. FUCK. Quer mais pressão que isso? Por isso que eu fico na minha, rs. Ao mesmo tempo, eu não conheço ele o suficiente pra saber até que ponto ele quer ver alguém ou se realmente quer me ver. E fico assim, desse jeito, jogada no mundo. Com poucas iniciativas... Pra uma moça taxada diariamente de pró-ativa, é difícil segurar (minuto a minuto) suas iniciativas, rs.

A gente fica com o pensamento tão preso quando se permite essas coisas, né? Devo estar apaixonadinha, q tosco. Dois meses de solteirice e já encanadinha. Esperava mais de mim.

O legal é que eu não tou na vibe do "So unsexy", da Alanis. Aquela música é muito triste, e representa encanações de outrora. Me senti bem com ele. Muito bem. Pena que estar com ele é um momento complicadinho...

E me cobro, né galera. Me cobro oceanos. Simplesmente porque eu tenho mais o q fazer do que chorar pitangas twenty-four-seven por causa de homem. Então, resigno-me ao meu estado semi-vegetativo de poucos estudos, muito trabalho e casa bagunçada.

"Não sou nada

Nunca serei nada

Não posso querer ser nada

À parte disso, tenho em mim todos os sonhos do mundo" - É Pessoa quem me define.

Growin' up.

O bonito disso tudo é que a gente cresce. Éramos tão diferentes, ainda somos nós mesmas, nada estranhas para a próxima. Tudo mudou e ainda é igual.

Todas nós, criancinhas em vestido de adulta nessa nossa história escrita dia a dia num caderno sem pauta. O vestido cabe e cabe a nós nos sermos assim. Novas crescidas. Como os novos cristãos de algum tempo atrás não acreditamos muito que este seja o certo, sabendo exatamente que é melhor seguir a linha.

Babe, c'est la vie. E ela não é preta de bolinhas brancas meio old fashion e nem super colorida meio hippie.

Nós somos heroínas de alguém. Umas das outras, pelo menos.

Mainina manda espetinhos de queijo com vinho pra caralho.

6 de abr. de 2009

SOBRA SOMBRA


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[POR DIDI]