23 de nov. de 2009

Frescor

Combina com violão, depois do almoço. Depois de tanto calor, de tanto frio, um momentinho de paz.
Mainina está com saudades das amigas que não retornam email.

13 de nov. de 2009

Édipo

Se é para falar, eu estou falando. Sei que venho mais uma vez com essa literatura de blog te contar o que se passa comigo, mas nós dois sabemos bem que a vida se passa assim, com essas cores de novidade e tecnologia. 

Eu queria que fosse diferente. Mas ninguém concorda comigo e isso me faz manter todas as práticas, que eu não julgo nem um pouco civilizatórias, em voga, como se assim eu melhorasse meus relacionamentos interpessoais. Como se fosse me dar mais valor.

Às vezes eu me sinto um monstrinho cheio de pelos nas mãos, sem saber o que fazer com um prazer que me desgasta a cada balanço na roda da vida. Eu estou vazio e buscando achar uma importância para isso. Eu peço que você me note, apesar da minha má escrita e da sua má vontade em compreender o estar sozinho.

Você está me abandonando, porque eu te culpo por todas as coisas erradas que eu faço; aprendo e apreendo o que for com você, sempre precisei dessa nossa relação instável, sempre quis te matar, te excluir da minha vida. Você não deixou. Se tivesse ido, eu não erraria.

E agora está indo embora. Agora que eu não quero e não posso te deixar. Eu não sei o que fazer, estou perdido, me dê a sua mão de novo. Escorrega e você cai. Eu me jogo e a gente não se salva.


Mainina está com medo de não ser uma boa psicóloga ano que vem. Ela é louca e não sabe o que quer da vida. Quanto ao texto, diz estar animada para voltar a escrever com outros sexos (porque ela tem seus pares e vocês conhecem a Nina, a Mirna, o Marcelo, entre outros...)